O presidente dafeira, Orlando Marin, também homenageou o industrial em seu discurso, descrevendo-o como “um guerreiro”. Emocionado, agradeceu a todos os que trabalharam pela realização do evento e defendeu maior dinamismo da legislação brasileira no que diz respeito a usinas de reciclagem energética do plástico.
“No Japão há mais de 200, na Suíça, 27, no Brasil,nenhuma”, alertou Marin.
Presidente do Sindicato das Indústrias de MaterialPlástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), o realizador da Plastech Brasil, JaimeLorandi criticou a alta carga tributária do Brasil, e cobrou bom exemplo daindústria de maneira geral. Além disso, reforçou a importância da reciclagem.
“O plástico é a melhor tecnologia não-alimentícia para combater a fome e a sede. A maior parte da nossa comida e bebida éconservada em plástico. Mas temos o desafio de dar destino correto ao que foiútil para nós, termos a cultura da reciclagem”.
O prefeito Alceu Barbosa Velho afirmou que Caxiasdo Sul preenche todos os requisitos legais quanto ao descarte do lixo. Contudo,acredita que em pouco tempo os processos precisarão evoluir. Ele também chamoua atenção para o tema do descarte de resíduos na Serra Gaúcha.
“Temos reciclagem e aterro sanitário onde aterramosnosso lixo orgânico, mas em breve isso será ultrapassado. A usina de lixo avapor é tendência mundial”.
Representando o governador Tarso Genro, opresidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção dos Investimentos(AGDI), Ivan de Pellegrin, destacou a importância de se construir uma indústriaforte. Afirmou ainda que o Governo do Estado procura contribuir para odesenvolvimento da cadeia produtiva.
“Um Arranjo Produtivo Local (APL) forte no setor plástico só tem potencial se estiver próximo a um parque tecnológico”, concluiu.